"O Louvor" Palavra do P. Ariovaldo Ramos
Moisés ficou 40 dias e noites, no monte Sinai, exposto à glória do Senhor, voltou com o rosto brilhando, com o tempo, o brilho foi desaparecendo. O brilho foi gerado e era mantido pela exposição do profeta à glória de Deus. Depois de voltar para o arraial de Israel, como não estava mais exposto àquela glória, o brilho foi embora. Também, não dava para fazer muita coisa, a glória de Deus estava na montanha e ele tinha voltado para o vale.
Paulo está dizendo que dá para ficar o tempo todo exposto à glória do Senhor, e que o brilho, ao invés de acabar, irá aumentando até que a glõria tome conta de nós, o que será percebido pelo fato de nos tornarmos a “cara” da glória do Senhor.
A glória do Senhor é Jesus de Nazaré.
Quando Moisés pediu ao Senhor: “Rogo-lhe que me mostres a tua glória.” Deus respondeu-lhe: “Farei passar toda a minha bondade diante de ti...” (Ex 33.18,19) Jesus de Nazaré é Deus encarnado. Onde a bondade de Deus teve plena visibilidade.
A gente fica exposto à glória do Senhor à medida que se mantem em adoração a Jesus Cristo, o Deus Salvador. Estar sempre adorando ao Senhor é continuamente imitá-lo. Falar como ele, pensar como ele, negociar como ele, namorar como ele, trabalhar como ele, estudar como ele, tratar o pai e a mãe como ele. Fazer tudo como ele faria se estivesse no nosso lugar. Todos os nossos atos e atitudes passam a ser o resultado da pergunta: Se Jesus estivesse no meu lugar, como ele faria?
Para isso é preciso conhecer muito bem a Jesus. È para isso que a gente lê a Bíblia...para conhecer Jesus e imitá-lo.
Imitá-lo em sua fé no amor de Deus, em sua obediência a Deus, em seu amor e serviço aos homens, em seu amor à verdade, em sua humildade, em sua capacidade de perdoar, em sua determinação, em seu sacrifício. Cada vez que a gente vai nessa direção, carregado pela graça, o Espírito Santo nos faz mais parecidos com Cristo.
Quanto mais a gente observa Jesus para imitá-lo, mais a gente se encanta com ele.
Louvor é a explosão de gratidão e exaltação a Jesus que nasce do encantamento que o conhecimento dele nos causa. Quanto mais o conhecemos mais ficamos encantados, quanto mais ficamos encantados mais o louvamos, quanto mais o louvamos mais ficamos encantados.
Leia Mais
CD "Jardim em Chamas" Mint. Som de Davi
1. Rio de Fogo
2. Mais Alto
3. Jardim em Chamas
4. Aviva-nos Senhor
5. Tua Nuvem
6. Espontâneo
7. Prenda-me
8. Nãoão Me Deixe Órfão
Eu Quero Fogo
Kaleb
Revela a Tua Glória
Gerado em Ti
Esse é o Meu Clamor
Davi Fernandes é ministro de louvor da Comunidade Cristã em Jardim América, casado com Cristiane e pai de Kaleb.Nasceu em um lar cristão, e desde muito cedo esteve envolvido com a música . Já na adolescência tocava, cantava e compunha canções. Participou de alguns grupos: Novo Louvor, Banda Klethus e Primeira essência.
Palavra do Pr. Ariovaldo Ramos.
O louvor que lhe é devido |
Todo ser que respira louve ao SENHOR. (Sl 150.6) Por que todo ser que respira dese louvar ao Senhor? Porque respira! Todos foram criados por Deus, e para ele devem viver. Toda a criatura só faz sentido, porque Deus deu um sentido para ela. Toda a criatura deve louvar o Senhor, pelo simples fato de que só existe por desejo de Deus. Esse desejo divino, não só se manifestou na criação, mas, principalmente, depois da queda do homem, pois, uma vez que o homem desistiu de existir, o criador não tinha mais não obrigação de mantê-lo, bem como a tudo que foi criado em função da sustentação de sua vida. Mas, Deus nos desejou e, por isso tudo está aqui. Daquele que a tudo enche em todas as coisas. (Ef 1.23) Deus não só nos manteve existindo, como, devolveu-nos a possibilidade de ter sentido para a existência através da morte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que, pelo poder de sua ressurreição, completa tudo em todos como a mão completa para a luva. Louvar a Deus, então, é mais do que cantar-lhe louvores, é para buscar nele o sentido para a vida. Nele, digo, em sua vontade, em seus propósitos, em suas palavras, em seu mundo - porque não podemos nos esquecer que o mundo é de Deus - e em sua comunidade. Em sua vontade obedecendo-o em tudo, de acordo com o que já temos alcançado na sua palavra. Em seus propósitos, afinando a nossa vida de acordo com aquilo que sabemos que ele quer da humanidade. Em suas palavras, buscando-a de tal maneira, que ela seja mesmo a luz para os nossos caminhos. Em seu mundo, por que Deus não quer só transformar o homem, mas, também, as suas circunstâncias. Em sua comunidade, promovendo, acima de tudo, a unidade, onde, como disse Sérgio Pimenta, a dor do outro dói mais na gente. Coisas que você deve procurar saber para a sua edificação: O que é que você já alcançou da palavra, até onde você sabe vontade de Deus para a vida de seus filhos? Qual é o propósito de Deus para humanidade? Como é que se lê a bíblia de modo que ela realmente seja a luz para os nossos caminhos? Qual o modelo de Deus para o mundo? Como é que a gente deve viver para promover a unidade? Está vendo como viver para adorar a Deus é mais envolvente do que parece à primeira vista? |
Curiosidades sobre os livros de I Cronicas e II Cronicas
- Por que Rúben, o filho mais velho de Jacó, perdeu a sua primogenitura?
- Qual o nome da mulher fundadora de duas cidades?
- Por que o rei Saul morreu?
- Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus?
- Quem recebeu a visita de um anjo quando debulhava trigo?
- Qual homem que, além de profetizar, regia os seus 6 filhos com harpas em ações de graças e louvores ao Senhor?
- Que homens tinham rostos semelhantes a leões?
- Quais as 3 festas anuais que a Lei Mosaica estabelecia e o rei Salomão obedecia?
CD Uma História, uma estrada, uma vida - Prª Ludmila Ferber
1. Sopra Espírito
2. Maior é Jesus
3. Chegou a Nossa Vez
4. O Verdadeiro Amor
5. O Verdadeiro Amor (Versão Acústica)
6. Doce Presença
7. Junto a Ti
8. Andar com Deus
9. Canção do Amigo
10. Coração Adorador
11. Nosso Louvor
12. Permanecer Criança
Após 10 anos de muito Louvor e Adoração, Pra.Ludmila Ferber relembra canções que marcaram “Uma História, uma Estrada, uma Vida”. Neste trabalho relembramos músicas que marcaram grande parte de nossas vidas - em cada canção há vida, unção e presença real de Deus.
“Sopra Espírito” é a música que abre com chave de ouro este cd. Já ouvi várias vezes esta música em estilos diferentes e de todos estes, foi deste cd a que me chamou mais a atenção. Os arranjos desta canção estão bem elaborados, diferentes de todas as outras versões.
“Maior é Jesus” é outra música que também marcou a história, e conta com uma introdução de peso muito bem elaborada, com arranjos tanto para teclado, vocal e guitarra que começam e encerram a música da mesma forma em excelência.
“Chegou a nossa vez” é uma música alegre, que declara que é tempo de vitória para a vida de todos aqueles que buscam a presença de Deus. Com certeza se nota a diferença dessa música se comparada com a primeira vez em que ela foi gravada. Dou destaque para a guitarra e para o rap que acontece no meio da música.
“O Verdadeiro Amor” chega neste cd com um arranjo bem diferente e em duas versões. As músicas em si estão boas, com novos arranjos para as duas versões, só não gostei porque ela é repetida uma atrás da outra. Creio que de tantas músicas que foram gravadas, poderiam ter colocado uma das duas e uma outra música que só se pode acompanhar no dvd, dou minha preferência para “Os Sonhos de Deus”.
“Doce Presença” é uma música de adoração. Não conta com peso da bateria e da guitarra, é mais para ouvir e adorar mesmo. Conta com um espontâneo da Pra. Ludmila Ferber no final da música.
“Junto a Ti” é uma música onde só tem a presença do teclado, e que usa muitos recursos de som de cordas. É uma de adoração também, e quando eu estava ouvindo eu lembrei da música Esperança do Diante do Trono, devido a interpretação da canção.
“Andar com Deus” é uma das músicas que eu mais gostei, pois sua letra é forte. Os arranjos estão simples, mas mesmo assim a música continua sendo especial.
“Canção do Amigo” creio que seja uma expressão de amizade que se traduz em uma canção. Esta faixa é linda pois fala da nossa unidade como corpo de Cristo, e que devemos aceitar o nosso irmão assim como Deus o fez.
“Coração Adorador” é uma música que você já deve ter ouvido em uma versão remix, interpretada por Marina de Oliveira que diz: “Deus restaurou a nossa sorte, restaurou a nossa alma.”. Diga-se de passagem que é uma canção simples, não tem tantas notas como nas canções anteriores, é mais compassada.
“Nosso Louvor” é uma canção que eu achei interessante, pois ela foi gerada de uma visão que a pastora teve. Dou destaque para o vocal que está com os arranjos bem produzidos e aos instrumentos, já que a música exige, pois ela é mais rápida.
Eu só tinha ouvido a música “Permanecer Criança” interpretada pela Aline Barros, e entre as duas prefiro esta versão. A participação das filhas da Pra. Ludmila Ferber dão um toque especial à canção.
Este álbum veio mesmo para relembrar tudo aquilo que Deus fez e continua fazendo através das composições da Pra. Ludmila Ferber. Ela participou da produção musical, dos arranjos dos instrumentos e arranjos do vocal. O cd vem com uma faixa interativa para mostrar um pouco daquilo que foi a gravação através do clipe da música “Os Sonhos de Deus Volto a afirmar que na minha opinião esta música deveria entrar no repertório do cd
Curiosidades sobre os livros de Salmos e Provérbios
- Quais os 2 salmos que são praticamente idênticos?
- Qual é o versículo que se encontra no meio da Bíblia?
- Qual o salmo mais curto?
- Qual o salmo mais longo?
- Onde se lê que o coração alegre é bom remédio?
- Quais as 6 coisas que Deus aborrece a sétima que Deus abomina?
- O que não falta no muito falar?
Curiosidades Bíblica. Pate II
A Bíblia se divide em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. Tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.
(Hc 2:4; Jz 9:16, 9:19; e 1Sm 21:5)
A Música na adoração á Deus
A lei de Moisés
A música que agradava a Deus no Antigo Testamento envolvia o uso de vários instrumentos. Logo após a travessia do mar Vermelho, Miriã e as mulheres de Israel adoraram a Deus com cânticos acompanhados de danças e tamborins (Êxodo 15:20-21). Os profetas dos tempos de Samuel usavam saltérios, tambores, flautas e harpas (1 Samuel 10:5). No período de Davi, Deus era adorado com cânticos acompanhados "com instru-mentos músicos" (1 Crônicas 15:16, 28). 1 Crônicas 16 menciona o uso de alaúdes, harpas, címbalos, trombetas e instrumentos de música (1 Crônicas 16:5, 42). Davi deu instruções específicas para o uso desses instrumentos (veja 1 Crônicas 23 e 25, em que a adoração é descrita detalhadamente). A adoração nos dias de Salomão era semelhante: "e quando todos os levitas que eram cantores, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum e os filhos e irmãos deles, vestidos de linho fino, estavam de pé, para o oriente do altar, com címbalos, alaúdes e harpas, e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas; e quando em uníssono, a um tempo, tocaram as trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem o Senhor e render-lhe graças; e quando levantaram eles a voz com trombetas, címbalos e outros instrumentos músicos para louvarem o Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre, então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem . . . Assim, o rei e todo o povo consagraram a Casa de Deus. Os sacerdotes estavam nos seus devidos lugares, como também os levitas com os instrumentos músicos do Senhor, que o rei Davi tinha feito para deles se utilizar nas ações de graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre. Os sacerdotes que tocavam as trombetas estavam defronte deles, e todo o Israel e mantinha em pé" (2 Crônicas 5:12-13; 7:6). Clarins e trombetas acompanhavam os cânticos de louvor a Deus na época de Asa (2 Crônicas 15:14). Atente para o fato de que nada disso era mera invenção humana; Deus tinha exigido esse tipo de adoração: "Também estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do Senhor, por intermédio de seus profetas" (2 Crônicas 29:25). Após a volta do cativeiro, a adoração foi conduzida de modo semelhante: "Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, apresentaram-se os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, para louvarem o Senhor, segundo as determinações de Davi, rei de Israel" (Esdras 3:10). Na cerimônia da dedicação pelos muros de Jerusalém havia címbalos, alaúdes, harpas e trombetas (Neemias 12:27-36). Como disse Isaías: "O Senhor veio salvar-me; pelo que, tangendo os instrumentos de cordas, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida, na Casa do Senhor" (Isaías 38:20).
O Saltério (Salmos) era o cancioneiro de Israel. Os salmos dão muito destaque ao uso de instrumentos musicais na adoração a Deus. "Celebrai o Senhor com harpa, louvai-o com cânticos no saltério de dez cordas. Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilio" (Salmo 33:2-3). "Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu" (Salmo 43:4). "Salmodiai e fazei soar tamboril, a suave harpa com o saltério. Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova, na lua cheia, dia da nossa festa. É preceito para Israel, é prescrição do Deus de Jacó" (Salmo 81:2-4). Passagens semelhantes encontram-se espalhadas pelos Salmos. O salmo 92 menciona o uso de "instrumentos de dez cordas" junto com o saltério e a harpa (Salmo 92:1-3). "Celebrai com júbilio ao Senhor, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores. Cantai com harpa louvores ao Senhor, com harpa e voz de canto; com trombetas e ao som de buzinas, exultai perante o Senhor, que é rei" (Salmo 98:4-6). Embora de nenhum modo tenhamos citado todos os textos relacionados à questão, ficou mais que claro que Deus era adorado por instrumentos musicais no Antigo Testamento. As referências são bem freqüentes e não dão margem para dúvida. "Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!" (Salmos 150:3-6). Veja também Salmos 147:7 e 149:3.
O evangelho de Cristo
A música no Novo Testamento apresenta um forte contraste com a do Antigo Testamento. Não se fazem referências ao uso da música instrumental na adoração do Novo Testamento! Após ler tantos textos que mencionam o uso dos instrumentos musicais no Antigo Testamento, a diferença é marcante e importante. Observe os seguintes textos: "Por volta de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam" (Atos 16:25). "Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente" (1 Coríntios 14:15). "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguem alegre? Cante louvores" (Tiago 5:13). O louvor que oferecemos deve ser aquele em que aconselhamos e instruímos uns aos outros: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração" (Colossenses 3:16). Deve estar claro que nenhuma harpa nem flauta tem condições de instruir. "falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:19). Esse texto de Efésios é interessante porque especifica claramente qual instrumento deve ser usado: o coração. Jamais se menciona nenhum instrumento mecânico em relação à adoração de Deus no Novo Testamento. O escritor de Hebreus resume: "Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome." (Hebreus 13:15). O nosso sacrifício de louvor deve ser o "fruto dos lábios".
Isso não significa que os instrumentos musicais não existissem no período do Novo Testamento. Aliás, eles são mencionados diversas vezes, ligados a acontecimentos sem relação com o culto (Mateus 9:23; 11:17; Lucas 15:25, etc.). Mas jamais são mencionados em referência à adoração. Isso se assemelha ao uso do sacrifício de animais no culto. No Antigo Testamento, é difícil encontrar uma só página que não mencione o sacrifício de animais. No evangelho de Cristo, entretanto, não há nenhuma menção do sacrifício de um único animal. Isso, obviamente, não significa que não se cozinhavam nem comiam animais nos lares dos cristãos do Novo Testamento, mas sim que jamais eram usados para adorar a Deus.
Dois princípios fundamentais
É importante entender que não nos achamos mais debaixo da lei do Antigo Testamento. Vários textos insistem nesse ponto: Romanos 7:2-4; Efésios 2:14-15; Colossenses 2:14-17; Hebreus 8, etc.. Observe as palavras de Gálatas 3:24-25: "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio." Mais adiante no mesmo livro, Paulo afirmou que quem se voltar para o Antigo Testamento e obedecer a uma parte dele o obrigava a cumprí-lo todo: "Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes" (Galátas 5:2-4). A lei do Antigo Testamento não é a autoridade para nós hoje. Às vezes, as pessoas afirmam que isso não se aplica aos salmos. Mas em João 10:34, Jesus se refiriu a Salmo 82:6 como "lei". Isso não é de surpreender. Os que recorrem a Davi como a autoridade para o uso de instrumentos no culto a Deus jamais se voltam para ele para autorizar a poligamia, o sacrifício de animais, a observância do sábado e das festas judaicas, mas ele fazia tudo isso. Nenhuma parte do Antigo Testamento, a não ser a que se repete no Novo, nos vale como autoridade.
Devemos também reconhecer a necessidade da autoridade da Bíblia em tudo o que fazemos. Uma vez que as Escrituras nos tornam completos para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17), então, se alguma coisa não se encontra no Novo Testamento, não é boa obra. O que ultrapassa a doutrina de Cristo é errado (2 João 9). Toda adoração procede ou da autoridade de Deus ou das ordenanças humanas. Se for proveniente da autoridade de Deus, existe a Escritura para comprová-la. Se não se acha no Novo Testamento, então a adoração procede do homem, e Deus a eliminará (veja Mateus 15:8-9, 13-14). Vários exemplos da forma em que Deus tratou o homem no passado exemplificam esse conceito. Quando Deus ordenou que o fogo para o altar do incenso fosse trazido de uma determinada fonte, e Nadabe e Abiú o trouxeram de uma fonte a respeito da qual Deus nada tinha dito, eles foram queimados com fogo do céu (Levítico 10:1-3). Quando Deus mandou que a arca da aliança fosse transportada nos ombros dos levitas, mas Davi a transportou de um modo não mandado por Deus, o Senhor o puniu.
A questão básica é esta: o Novo Testamento não contém a autorização do uso de instrumentos musicais na adoração a Deus. Sem dúvida não se trata de um descuido acidental de Deus, porque, quando ele quis que os instrumentos musicais fossem usados durante a época do Velho Testamento, ele o declarou muitas vezes. Já que não há base no Novo Testamento para o uso do instrumento musical na adoração, o homem que respeita à autorização divina não tocará instrumentos em adoração a Deus, assim como não oferecerá sacrifício de animais. A pessoa que hoje deseja justificar o sacrifício de animais na adoração, deve citar um texto no Novo Testamento que o confirme; o homem que hoje fizer questão do uso de instrumentos musicais no culto deve apresentar um texto no Novo Testamento que o autorize. Se não se puder achar nenhum, respeitemos o silêncio de Deus.
Apêndice: argumentos usados para fundamentar o uso de instrumentos musicais
Usados no céu
Alguns tentam justificar o uso de instrumentos musicais no culto pelo fato deles serem mencionados em Apocalipse como algo existente no céu (veja Apocalipse 5:8; 14:2). De fato, é improvável que se trate de instrumentos físicos, dada a natureza espiritual do céu e a natureza simbólica de Apocalipse. Mas, mesmo que fossem instrumentos musicais, isso não autorizaria o uso deles hoje no culto cristão. Haverá crianças no céu (já que não têm pecado), mas isso não autoriza que sejam batizadas hoje. A Bíblia fala de haver um altar de incenso no céu, mas isso sem dúvida não sustenta o uso dele no culto. Não há casamentos no céu (Mateus 22:30), mas não podemos usar isso para fundamentar uma ordem de celibato (1 Timóteo 4:1-3). Os que hoje desejam usar harpas, flautas ou outros instrumentos no culto, devem mostrar a autorização para usá-los como adoração. Se conseguissem fazê-lo, não haveria necessidade alguma de recorrer ao Antigo Testamento ou ao céu para fundamentar o uso.
Os salmos
Alguns se utilizam do fato de que devemos entoar salmos (Colossenses 3:16), a fim de tentarem fundamentar o uso do instrumento musical. O raciocínio deles segue mais ou menos assim: temos a ordem de louvar a Deus com salmos; os salmos se referem a instrumentos musicais; portanto, podemos usar instrumentos musicais. Colossenses 3 nos diz o que devemos fazer com os salmos -- cantá-los! Colossenses 3 não nos autoriza a fazer tudo o que os salmos mencionam. Por exemplo, os salmos ordenam os sacrifícios de animais (Salmos 20:3; 51:18-19; 66:13-15) e a dança para o Senhor (Salmos 150:4). O fato de cantarmos os salmos certamente não nos autoriza a sacrificar animais, nem a praticar a dança religiosa.
A palavra grega
De vez em quando você ouvirá alguém ensinar que a palavra grega traduzida por "louvando" em Efésios 5:19 significa cantar acompanhado de instrumento. Isso não é verdade. Mil anos antes do Novo Testamento ser escrito, a palavra (psallo) significava "dedilhar". Naquela época era então usada em referência ao instrumento musical. Mas, no período em que o Novo Testamento foi escrito, a palavra simplesmente significava "cantar". É por isso que quase todas as traduções da Bíblia, tanto em inglês, quanto em português, traduzem a palavra por cantar, louvar ou coisa semelhante. Os melhores e mais confiáveis dicionários gregos também deixam claro que a palavra significava cantar no período do Novo Testamento. Mesmo no antigo grego, na época em que a palavra significava "tocar um instrumento", o instrumento era sempre citado especificamente no contexto (mesmo naquela época não significava tocar se não houvesse menção a nenhum instrumento no contexto). No contexto de Efésios 5, o único "instrumento" é o coração! Podemos dedilhar as cordas de nosso coração enquanto cantamos, mas a palavra psallo não dá autoridade para tocar instrumentos.
Auxílios e acréscimos
Às vezes há quem afirme que o instrumento musical é meramente uma ajuda ao cântico, mas não de fato um acréscimo à adoração. No Antigo Testamento, no entanto, o instrumento era usado especificamente para louvar a Deus, e não apenas para ajudar a cantar. O fato é que estamos tratando de dois tipos de música: a vocal e a instrumental. O Antigo Testamento autorizava ambos; o Novo Testamento só autoriza a música vocal.
Para o Ano Novo
Ano Novo
Cantor Cristão
Rompe a aurora, vai-se embora
Mais um ano de labor;
Não temamos, prossigamos
A lutar com mais ardor.
Cada dia Cristo, o Guia,
Nos renove o coração;
Temos gozo, bom repouso,
Confiando em sua mão.
Do pecado resgatados,
Pertencemos a Jesus;
Nova vida, santa lida,
Temos nós por sua cruz.
Hinos santos entoemos
E louvemos ao Senhor!
Vem do arcano mais um ano
Que anuncia seu favor!
O ano findo nunca mais veremos;
O ano novo hoje recebemos!
Vê, vê, o belo dom que Deus nos dá!