Para acabar com especulações David Quinlan divulga nota em seu site oficial  sobre a saída da banda do seu Ministério Paixão, Fogo e Glória.
 
 
 
Tem havido várias especulações quanto ao meu pedido de  oração, desde pequenas até as mais escandalosas. Quero deixar bem claro que  minha família está bem, mais unida do que nunca. Amo de paixão a família que  Deus me deu.
 
O problema é ministerial e não familiar. Não gosto de expor  problemas na internet, prefiro usar este veículo para abençoar e trazer  testemunhos do que estamos fazendo ao redor do Brasil e fora, já que eu sei que  muitos de vocês nos incluem em suas orações sempre, contudo, já que uma nota de  esclarecimento foi publicada no site do André e do Roger e no Orkut de cada um  dos músicos que possui esta ferramenta, não posso mais ficar calado… Um  internauta também enviou a nota para o meu blog; publiquei para que você  soubesse do que estou falando… comentário de número 30 no post intitulado “um  pedido de oração, ore por nós”.
 
Se você já esteve comigo em algum evento ou ministração ao  redor do Brasil você me viu honrar e valorizar os rapazes que trabalhavam  comigo. Sempre que dava, os apresentava como família. A despeito de raras  puxadas de orelha aqui e ali, o tempo que passamos juntos foi singular, ou seja,  maravilhoso. Muitas almas, muitas viagens, muitas experiências, muita comida  regional (rsrs), muita música, muito louvor e adoração e muitas risadas  também.
 
O Samuel (baterista) foi para mim um escudeiro; viajou  comigo por vários países, inclusive o meu, a Irlanda.
 
O Roger é um guitarrista ímpar e foi um braço direito fiel;  um guerreiro trabalhador de testemunho inegável.
 
O Dan (tecladista) liberou a mão de Deus sobre a minha vida  incontáveis vezes.
 
O André (baixista) também foi uma bênção durante o tempo que  ficou comigo.
 
Por tudo isto é difícil crer o que vou expor agora, repito  não queria, mas como diz o ditado; “quem cala consente” e para mim não dá  mais…
Tudo que está acontecendo é resultado de uma decisão tomada  por eles, eles não foram forçados a nada, muito pelo contrário, se fosse por mim  tocaríamos juntos até os sessenta, setenta… (vide encarte do CD  Liberdade)
 
A história começa há mais de um ano atrás quando em um  determinado vôo pelo Brasil afora, o Samuel (baterista), levanta-se do seu  assento, próximo de onde estavam os outros músicos, e se aproxima de mim com a  seguinte proposta: “David, o que você pensa da gente (músicos) chamar um outro  vocalista e montar uma banda paralela?”. Eu disse: “Não. Este tipo de coisa não  funciona – (depois explico).” Ele, então, mudou de assunto e depois voltou para  o lugar de onde tinha vindo e ninguém mais mencionou este assunto…  comigo.
 
Alguns meses atrás, após um fim de semana de ministração  incrível, uma pessoa do meu escritório me ligou e me direcionou a um site na  internet onde se encontravam algumas fotos profissionais com nome e tudo de um  novo “ministério” (que depois virou banda) com quatro músicos e um vocalista.  Fiquei chocado ao ver que os músicos eram os mesmos que eu tinha em meu  ministério. Imagine descobrir algo assim pela internet, especialmente depois da  conversa que eu havia tido com o Samuel. O vocalista foi trazido do estado do  Espírito Santo para estas fotos profissionais serem tiradas em algum ponto de  BH, ou seja, acontecimento bem premeditado. Já tinha até mesmo um site (em  construção) disponível na internet, fora uma comunidade no Orkut com algumas  centenas de membros, ou seja, havia tempo que isto estava acontecendo. Com o  passar do tempo até eu recebi em minha caixa de email pessoal links de terceiros  para conhecer esta nova banda; diziam:
 
“Agora é oficial! Com um estilo novo… a banda FREEDOM já  cumpre agenda em vários estados brasileiros… Os ex-integrantes do PFG deixaram o  ministério apoiados pelo próprio Pr. David Quinlan, que os abençoou e apoiou na  nova fase. Aguardem CD em breve…” (email e site de onde esta matéria foi  extraída estão arquivados e à disposição).
 
Imagine o choque! Apoiei e nem sabia.
 
Boquiaberto, convoquei uma reunião para tentar descobrir o  que estava acontecendo. Na ocasião eles me contaram do sonho que possuíam de  montar uma banda de rock para tocar músicas mais pesadas.
 
Sonhar é bom e eu sempre incentivei, mas espera um pouco, se  for sonhar e se for capaz, sonhe em montar uma banda do zero e não tomar a  minha!!! Não consigo acreditar que numa certa manhã todos acordaram na mesma  hora com o mesmo desejo: “Vou montar uma banda de rock pesado”. Eu investi anos  da minha vida nestes músicos, os honrei por toda a nação brasileira e também no  exterior, financeiramente falando, ofereci o melhor para todos eles (caso não  acredite, pergunte a eles o que fizemos por cada um da próxima vez que os  encontrar ou escreva perguntando…). Tudo que sempre foi negociado e acordado por  ambas as partes foi feito! Mesmo quando faltavam recursos, tirávamos (Bebel e  eu) do próprio bolso para dar para eles, tamanha era a importância deles como  amigos e parte do ministério; faço isto por qualquer um que esteja comigo. Eu os  incentivava e muitos sabem que sempre participavam de muitas produções  paralelas. Davam aulas, faziam workshops, vendiam milhas de vôos feitas em  função de convites recebidos pelo ministério, acredite, mensalmente, ganhavam  bem. Eu sei, que em momento algum reclamaram em sua nota a respeito desta  situação, mas em função disto tudo eu esperava um pouco mais de consideração.  Apesar deles mesmos colocarem em sua nota que “eram meus funcionários”, eu nunca  os vi assim, e sempre os tratei como família.
 
Em minha opinião, em função de tudo o que fiz e do amor que  sempre demonstrei a eles, o mentor deste projeto (ninguém admitiu ser este  mentor), caso estivesse insatisfeito com a situação atual ou ministerial, ou se  porventura tivesse grandes sonhos para o seu futuro próprio, deveria ter saído  do ministério de uma forma honrosa e deixar os demais membros da minha equipe em  paz, só que, em vez de fazer isto, minou os demais com idéias, possibilidades,  insatisfações e agora queria levar a banda completa. Perder um músico/amigo é  difícil, agora perder os quatro de uma só vez…
 
Durante nossa primeira reunião o Roger e o Dan disseram que  o Samuel não tinha informado a eles a respeito da nossa conversa no avião,  contudo, o André admitiu ter ouvido esta história do Samuel – inclusive disse  que o seu próprio pai (um pastor renomado e abençoado de BH, um homem de Deus  que aprendemos a admirar e que nos recebeu maravilhosamente bem quando fomos  ministramos em sua igreja) havia sabiamente lhe orientado que era importante me  informarem do que estavam fazendo – isto não aconteceu. Samuel também me disse  que sempre encorajava os demais rapazes a me informar a respeito de seus planos  – isto também nunca aconteceu.
 
Após a reunião, dei alguns dias (mais de 30) para que  pudessem conversar e chegar a um consenso quanto a ficar comigo ou seguir os  seus sonhos, ou seja, dentro ou fora. Na primeira reunião eu havia dito que  tinha que ser um ou outro. A escolha seria deles. Por que? A gente viaja muito,  você sabe disto internauta, sem contar o tempo que cada um tem que dar aos  assuntos e situações pessoais – tipo família… Em função disto tudo eles não  teriam como honrar os dois compromissos, ou seja, ministério e banda sem falar  na família, filho, vida pessoal, outros compromissos…
 
Mediante a graça de Deus temos recebido muitos convites para  ministrar ao redor do Brasil e fora também, sendo que às vezes alguns convites  chegam com poucos dias de antecedência, ou seja, mais cedo ou mais tarde haveria  conflito de agenda, isto era inevitável. Não daria certo. Não haveria como  conciliar todas as responsabilidades, e acredite, eu acabaria sendo pressionado…  Para mim não dava, tinha que ser um ou o outro! Deixei isto bem  claro.
 
Após o período estipulado para que eles decidissem, marcamos  uma segunda reunião. A princípio a conversa foi bastante light, tudo parecia  bem, daí então, o Samuel me disse que eles queriam seguir os seus “próprios”  sonhos e dar continuidade ao que tinham iniciado. Fiquei triste, confesso, não  esperava por isto, mas tudo bem, tomaram a decisão que queriam e daí para frente  estariam fora. Opção deles!
 
Daí então, expuseram o desejo de serem demitidos por mim  para poder receber os direitos que vem com a demissão. Embora este assunto não  tivesse sido abordado por mim na reunião anterior (atestado pelo próprio Roger),  um dos outros integrantes entendeu que caso quisessem sair, eu os demitiria.  Demitir??? O meu desejo pessoal era que ficássemos velhos juntos, jamais  desejaria que isto acontecesse. O sonho que eles estavam perseguindo não me  incluía, contudo, não iria mentir para mim mesmo e muito menos para o governo  demitindo-os, afirmando que este era o meu desejo; não era minha e sim uma  escolha pessoal deles. Estava disposto a dar tudo, todos os direitos que  possuíam, menos mentir. Com o passar do tempo, em função de tudo que já fiz por  eles, teria dado e feito até mais…
 
Pedi para que tocassem comigo até o final do ano para que eu  pudesse montar e treinar uma outra equipe – concordaram. Confesso, que daí para  frente não foi fácil pra mim, havia um turbilhão de pensamentos que enchiam  minha cabeça; “por que?”, “onde errei?”…  Viajamos para Curitiba onde  ministramos, repito, não foi fácil.
 
Nota: o texto em vermelho a seguir se refere e foi extraído da  nota de esclarecimento que publicaram em seus sites e orkut’s  próprios.
 
Daqui pra frente a situação se complica. Segundo a nota  publicada por eles: “Não existe processo  contra ele movido por nenhum de nós quatro (Roger Franco, Dan Marinho, André  Davila e Samuel de Oliveira).” Talvez oficialmente falando realmente não  exista – não entendo muito desta aérea, mas existe um advogado que se diz  representar os quatro ligando para o nosso escritório e agora para o nosso  advogado nos acusando de um monte de coisas e pedindo altos valores como  indenização para os quatro. Estranho não? Queria expor valores para você ver que  a nossa luta realmente não é contra carne ou sangue, mas fui orientado  contra.  Contudo, enfatizo, eu sempre fiz tudo que foi negociado e acordado por nós,  sempre fui transparente. Negociado – Acordado – Feito e ponto final. Por que  isto? Onde está a honra de um cristão que quer “sonhar, crescer, e espalhar a palavra de Deus para  quem realmente necessita dela”? Não dá para entender e para ser sincero,  iniciar uma banda assim com “meias” verdades em “nome de Deus” não é correto;  não é  isto que a Bíblia ensina.
 
Após este contato feito pelo advogado deles, (repito, apesar  de termos o advogado do Ministério, quem ligou para o escritório foi o advogado  dos músicos e depois este já esteve presente na sede do escritório do nosso  advogado abordando o que os músicos querem) ficou inviável viajar e ministrar  com eles. Não sei quanto a você leitor, mas eu não consigo ser hipócrita…  Ministrar como se estivesse tudo bem? Falar sobre paixão e alegria com o coração  pesaroso em função de um – nem sei como chamar – “processo, ação, demanda,  oferta?” sendo movida por pessoas que estão atrás de você no palco ou na  plataforma tocando contigo? Pra mim não dá. Disseram em sua nota que “estavam á  minha disposição”. Assim não, desse jeito não…
 
Após este contato, as acusações e a “petição” por dinheiro  as coisas mudaram. Tive que montar uma equipe provisória às pressas – já passei  por três nas últimas três semanas – para poder cumprir a minha agenda; imagine o  trabalho que isto tem gerado. Tirei as fotos deles da página inicial do meu site  e também da página dos integrantes, primeiro por não condizer com a equipe  provisória (alguns ainda são provisórios) que está me acompanhando hoje e  principalmente para preservar a imagem de todos.
 
Agora, dizer que “descobriram que não eram mais integrantes pelo  site” é forçar a barra! “Comigo ou sem…migo”; “dentro ou fora”; “PFG ou  os seus sonhos” foram as minhas palavras; eles optaram por sair, seguir os seus  sonhos – foram duas opções, não três! Perguntei a cada um e todos estavam de  comum acordo – “Vamos continuar com a nossa banda” disseram. Eu entendi assim:  “David, escolhemos a opção dois: estamos fora”. Segundo a postura deles, eles  estão insinuando que sairão só se eu os demitir. Você acha esta ação correta? Eu  não. É atitude de quem apenas deseja servir o reino de Deus com o seu dom? Creio  que não.  E como trabalhar com alguém que possui esta mentalidade? Dentro ou  fora, não tem entrelinhas; é difícil de entender? Aparentemente, sim.
 
“Estamos sem receber o  salário de novembro (mês trabalhado) e ponto final”. Uma vez que  contrataram um advogado para fazer ponte entre eles e nós fizemos o mesmo. Antes  do advogado deles entrar em cena tínhamos acabado de pagar uma parte do décimo  terceiro (você conhece muitos músicos que ganham o décimo terceiro…, férias?  Pois é…). Teríamos pago o salário também, mas agora estamos agindo segundo as  orientações do nosso advogado, bem como eles.
 
Como disse no início, não queria chegar a este ponto, mas já  que disseram em sua nota: “Até aqui  esta é a única verdade”, preciso confrontá-los  e expor a verdade segundo tudo que me foi possível fazer por eles diante de Deus  e dos homens e deixar bem claro que tenho todo o material acima mencionado como  fotos, sites, orkut, flyers promocionais, testemunhas e “pedidos” do advogado  que os representa arquivados e à disposição.
 
Sei que não deve estar sendo fácil para eles, mas acredite  para nós muito menos, e nada justifica o que estão fazendo. Poderia ter sido  diferente. Eu gostaria que tivesse sido diferente, mas não foi e não por minha  opção.
 
Enfim, agradeço o apoio de amigos, pastores, ministros,  produtores e músicos que estão ligando de vários estados do Brasil todos os dias  para nos oferecer apoio, oração e muito mais… É nesta hora que descobrimos os  verdadeiros amigos.
 
Agradeço também, de coração, a todos os excelentes músicos  que estão enviando os seus vídeos para a nossa avaliação. Mesmo sem comentar  nada a notícia se espalhou. E digo, fiquei surpreso de como tem gente boa por  ai.
 
Amigo, me perdoe por ter tomado o seu tempo deste jeito, mas  é com temor e tremor que exponho esta situação. Tentei evitar, mas ouvi cada  suposição e mentira envolvendo o meu nome que ficou insustentável. Sempre levei  e levo o ministério que o Senhor me deu muito a sério e o mesmo não está e nunca  esteve à venda.
 
Não sei se você, prezado leitor, é a favor de mim nesta  hora, ou contra mim a despeito de tudo que descrevi, mas peço, de coração, para  que você não use o meu blog como um campo de batalha, vamos apenas edificar uns  aos outros ok? Apenas estou usando o direito de reposta e expondo a situação  para que você que deseja continuar orando por nós saiba o que estamos  enfrentando.
 
Não quero mal para ninguém, especialmente para estes homens  que por anos me serviram da melhor maneira possível, mas também não posso  admitir calunias feitas com o meu nome, isto é sério –  o que prometi para eles  eu sempre CUMPRI! Não sou perfeito, sou o primeiro a reconhecer, mas sempre fiz  de tudo para não trazer escândalo ou envergonhar o Reino do qual faço parte e  amo de todo coração.
 
Enfim, graças a Deus por Jesus – o Reino de Deus está acima  destas coisas – creia!
 
A situação será resolvida…
 
Continuamos a jornada para honra e glória do Único que é  digno – JESUS!
 
A aventura continua… e que aventura…
 
Obrigado pela sua paciência,
 
Sinceramente,
David M. Quinlan
Fonte: Site Oficial de David Quinlan
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